A análise foi realizada pelo Comitê de Datação de Ciclos Econômicos, coordenado pelo ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore, e teve participação de mais seis economistas.
Segundo o estudo, que considerou dados a partir de 1980, o bom desempenho da economia começou seis meses após a posse do presidente Lula e se prolongou por 61 meses. O segundo melhor período foi entre fevereiro de 1987 e outubro de 1987 e outubro de 1988, na gestão do ex-presidente José Sarney.
O menor período recessivo, de acordo com o levantamento, foi também no governo atual e durou seis meses: de junho de 2008 a janeiro de 2009, quando o país conviveu com a recessão. Mesmo sendo menos afetado do que outros países, o Brasil sofreu nesse período reflexos da crise financeira internacional.
O maior intervalo de baixo desempenho, classificado de recessivo, por se estender por meses seguidos, ocorreu entre junho de 1989 e dezembro de 1991, prolongando-se até janeiro de 1992, num total de 30 meses. Essa fase crítica começou em meio à campanha pela primeira eleição direta para a Presidência da República depois depois do regime militar (1964-1985).
De acordo com o estudo, nas três décadas analisadas, o Brasil passou por oito ciclos de negócios entre intervalos de fases boas e ruins. Os períodos recessivos duraram, em média, 15,8 meses e os de expansão, 28,7 meses.
O Governo DILMA ROUSSEFF (2011–2016) foi o período da história política brasileira que se iniciou com a posse de Dilma Vana Rousseff à presidência, em 01 de janeiro de 2011, após derrotar o candidato do PSDB, José Serra, nas eleições de 2010; passou por sua reeleição em 2014, que garantiu-lhe o direito a um segundo mandato eletivo presidencial em 01 de janeiro de 2015 e termina com seu impeachment em 31 de agosto 2016.
O período é marcado por fato histórico, pois representa a primeira vez que uma mulher assumiu a presidência da república no Brasil.